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Dicas de Saúde

DEZEMBRO LARANJA

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 176 mil casos de câncer de pele surgem todos os anos no Brasil. Esse também é o tipo mais recorrente da doença no país. O Dezembro Laranja procura fazer com que a população adote hábitos saudáveis, como o uso regular do protetor solar e chapéu, e assim diminua o índice do problema na população brasileira.

O câncer de pele tem sua incidência aumentada em função do estilo de vida e do envelhecimento da população. Para conscientizar a população sobre os riscos da doença, foi lançada a campanha “Dezembro Laranja”, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que apresentou este ano dados alarmantes sobre a doença em pesquisa com o DataFolha. De acordo com a apuração, 63% dos brasileiros não usam protetor solar no dia a dia, e 106 milhões se expõem ao sol de forma intencional nas atividades de lazer.

O verão é a época mais propícia ao câncer de pele, que é o efeito crônico que mais impacta a saúde, já que o comportamento das pessoas é considerado como sendo a maior causa para o crescimento do número de casos de câncer de pele em todo o mundo. Pessoas com pele mais clara tendem a queimar, não bronzear. Isso ocorre porque possuem menor quantidade da proteção natural que é dada pela melanina. Quem tem essa característica precisa tomar mais cuidado, pois tem risco maior de desenvolver alguns tipos de câncer de pele ao longo da vida.

O câncer de pele pode ser prevenido com o uso diário de protetor solar. O produto deve ser usado meia hora antes de sair ao sol e reaplicado a cada hora, em caso de exposição intensa. É fundamental se expor ao sol nos horários em que os raios estão mais fracos, antes das 10 e depois das 16 horas. Acessórios como chapéus e óculos de sol (o câncer pode atingir a fina pele da pálpebra) oferecem proteção extra à pele. Em geral, indica-se protetor com fator mínimo de 30, independentemente da intensidade do sol. Pessoas de pele mais clara, contudo, devem utilizar filtros de alta proteção FPS 50 ou mais.

Após exposição ao sol sem proteção e a longo prazo, a radiação pode induzir a formação de radicais livres, que causam alterações degenerativas nas células, nos tecidos fibrosos e nos vasos sanguíneos, levando ao envelhecimento precoce da pele e à perda de sua elasticidade. A radiação solar também pode ocasionar a mutação do DNA, que por sua vez dá surgimento ao câncer de pele.

O diagnóstico é realizado por meio de uma avaliação clínica e de uma dermatoscopia, na qual o médico examina o paciente com um dermatoscópio, uma espécie de lupa com uma luz especial que permite visualizar as lesões com precisão. Em caso de suspeita, a biópsia confirma o diagnóstico. Os tratamentos são variados e somente um profissional pode indicar o mais adequado para cada caso. Dependendo do tamanho e da região onde a lesão está localizada, pode ser feita a cauterização química e curetagem, seguidas pela técnica de eletrocoagulação; a crioterapia com uso de nitrogênio líquido, em que as células são destruídas com a baixa temperatura e a cirurgia para retirada da lesão.

Medidas de proteção     

  • Usar chapéus, camisetas e protetores solares;
  • Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão);
  • Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta;
  • Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão;
  • Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas;
  • Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo;
  • Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.