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Novidades

BITTER MELON (Melão amargo)

Hipoglicemiante

É uma das plantas mais estudadas para o tratamento do diabetes melitos (DM), sendo provavelmente, a mais utilizada no mundo para este fim (Marles & Farnsworth, 1995).

Há vários princípios ativos já conhecidos, dentre eles o alcalóide mormodicina, a mormodipicrina, o ácido mormódico (Correa, 1984) e a charantina, uma mistura de glicosídeos, principalmente ß-sitosterol-D-glicosídeo e o 5, 25-estigmastadieno-3-ß-ol-D-glicosídio (Marles & Farnsworth, 1995).

O Melão amargo tem formato de pepino, possui grande quantidade de ferro. Estudos preliminares também sugerem que o melão amargo pode aumentar a habilidade de controlar a taxa de açúcar na diabetes tipo 2.

Três ingredientes ativos no melão amargo, conhecidos como saponinas esteroidais (chantina, insulina e alcalóides) são responsáveis pela redução das ações do açúcar no sangue que podem oferecer potenciais benefícios a indivíduos com diabetes mellitus.

Mecanismo de ação:

Estimula a liberação da insulina do pâncreas e bloqueia a formação de glicose na corrente sanguínea.

Vicina, charantina e polipeptídeo – Tanto em animais quanto em humanos, aumenta a absorção de glicose e a síntese de glicogênio no fígado, músculo e tecido adiposo e aumenta a tolerância à glicose. Estudos com enzimas hepáticas em ratos revelaram a redução da glicose, nas atividades de 6 – fosfatáse e frutose -1,6 – bifosfatáse e oxidação da glicose aumentada pelo caminho G6PDH.

Bitter Melon apresenta atividade citotóxica contra células leucêmicas in vitro (inibidor guanilato ciclase).

Indicações:

  •  Ajuda a regular o açúcar pela supressão da resposta neural para o estímulo do sabor doce;
  • Usado para tratamento de diabetes mellitus;
  • Usado em casos de indigestão;
  • Atrasa a formação de cataratas;
  • Alivia dores decorrentes de complicações neurológicas;
  • Antibiótico;
  • Antitumor (constituintes luteína e licopeno);
  • Antiviral;
  • Afrodisíaco;
  • Aumenta a absorção de glicose pelos tecidos (devido à charantina);
  • Imunosupressivo (modulando a atividade dos linfócitos T e B e suprimindo a atividade macrófaga);
  • Inibe a corticotropina – lipose induzida;
  • Insulinomimético;
  • Hipotensivo;
  • Laxativo;
  • Estomáquico;
  • Vermífugo.

Dosagem:

500 mg, por via oral, duas vezes ao dia.

Reações adversas:

Diarréia e dores abdominais.

Interações medicamentosas:

Pode baixar os níveis de açúcar do sangue. Precaução é aconselhada no caso do paciente estiver tomando remédio de prescrição médica que podem reduzir o açúcar no sangue. Pacientes tomando drogas orais para diabetes ou usando insulina devem ser monitorados de perto pelo médico enquanto usar Bitter Melon. Ajustes de dose podem ser necessários.

Os efeitos de dexametasona, indometacina ou drogas quimioterápicas podem ser aumentados.

Baseado em dados preliminares, o Bitter Melon pode ter efeitos imunomudulatórios e aumentar a atividade de drogas que afetam o sistema imunológico e antivirais usados no tratamento de HIV/AIDS.

Baseado em estudos com animais, o Bitter Melon pode baixar os níveis de triglicérides e pode ter efeitos adjuntos com drogas para reduzir o colesterol.

Interações com Ervas e Suplementos Dietéticos:

Melão amargo pode abaixar níveis de açúcar de sangue. Pessoas que usam outras ervas ou

suplementos que podem alterar níveis de açúcar de sangue, como ginkgo (Ginkgo Biloba), devem ser monitoradas de perto pelo médico quando utilizar Bitter Melon. Ajustes de dose podem ser necessários.

Baseado em dados preliminares, o Bitter Melon pode ter efeitos imunomodulatórios e pode

aumentar a atividade de drogas que afetam o sistema imunológico como a echinácea. Baseado em estudos com animais, o Bitter Melon pode reduzir os níveis de triglicérides e pode ter efeitos adjuntos com ervas e suplementos como fermento vermelho e alho.

Contra-indicações:

Gestantes, lactentes, pessoas com hipoglicemia ou baixa taxa de açúcar.

Referências:

  • Fabricante
  • Ecologia da polinização de Momordica charantia L. (Cucurbitaceae), em Florianópolis, SC, Brasil, Rev. bras. Bot. vol.28 no.3 São Paulo July/Sept. 2005.
  • Basch E, Gabardi S, Ulbricht C. Bitter melon (Momordica charantia): a review of efficacy and safety. Am J Health Syst Pharm 2003;Feb 15, 60(4):356-359. Review.
  • Choi J, Lee KT, Jung H, et al. Anti-rheumatoid arthritis effect of the Kochia scoparia fruits and activity comparison of momordin lc, its prosapogenin and sapogenin. Arch Ph Res 2002;Jun, 25(3):336-342.
  • Grover JK, Rathi SS, Vats V. Amelioration of experimental diabetic neuropathy and gastropathy in rats following oral administration of plant (Eugenia jambolana, Mucuna pruriens and Tinospora cordifolia) extracts. Indian J Exp Biol 2002;Mar, 40(3):273-276.
  • Lee-Huang S, Huang PL, Chen HC, et al. Anti-HIV and anti-tumor activities of recombinant MAP30 from bitter melon. Gene 1995;161(2):151-156.
  • Leung SO, Yeung HW, Leung KN. The immunosuppressive activities of two abortifacient proteins isolated from the seeds of bitter melon (Momordica charantia). Immunopharmacology 1987;Jun, 13(3):159-171.
  • Limtrakul P, Khantamat O, Pintha K. Inhibition of P-glycoprotein activity and reversal of cancer multidrug resistance by Momordica charantia extract. Cancer Chemother Pharmacol 2004;Dec, 54(6):525-530.