Perguntas e Respostas

Glúten

Com o intuito de levar maiores esclarecimentos a respeito do assunto, a Farmácia de Manipulação Cavalieri traz abaixo as respostas de alguns questionamentos feitos à Dra. Débora Valadão, nutricionista funcional com consultório na Rua Dom Viçoso, nº 16, no bairro Alto dos Passos em Juiz de Fora.

O que é o glúten?

O glúten é uma mistura de proteínas classificadas em dois grupos, as prolaminas e as glutelinas, que estão presente em alguns cereais (trigo, centeio, cevada e aveia).

O glúten faz mal à saúde?

O glúten somente faz mal, até onde se sabe atualmente, para aqueles indivíduos que têm doença celíaca, intolerância ao glúten não celíaca ou alergia ao glúten mediada por IgE. No entanto, a intolerância ao glúten não celíaca ainda não possui diagnóstico laboratorial especifico, sendo ele feito através de sintomatologia clínica.

Existe relação entre a retirada do glúten da alimentação e o emagrecimento?

Na realidade, o que acontece é que indivíduos que fazem retirada do glúten na dieta param de comer diversos alimentos considerados desequilibrados nutricionalmente e de fácil acesso, como salgadinhos, bolachas recheadas, bolos, fast-foods… e, com isso, muitos indivíduos acabam emagrecendo.

Mas, é importante lembrar que pacientes celíacos, quando retiram o glúten, na maioria das vezes, ganham peso, já que a doença leva a uma diminuição importante na absorção dos nutrientes.

Ele provoca inchaço abdominal?

Para indivíduos com alguma intolerância ao glúten, sim.

Em quais alimento encontramos o glúten?

Trigo, centeio, cevada e aveia.

O que é a doença celíaca?

Doença celíaca, também chamada de intolerância permanente ao glúten, é uma doença autoimune que pode afetar, além do intestino delgado, outros tecidos do corpo.

Uma pessoa que não têm doença celíaca também deve tirar o glúten da alimentação?

A retirada total do glúten é aconselhada somente nos pacientes com diagnóstico de alguma intolerância ou alergia. No entanto, a diminuição do consumo de qualquer alimento usado com muita frequência e em quantidades aumentadas na alimentação é sempre indicado, evitando a monotonia alimentar, o desenvolvimento de futuras intolerâncias ou alergias e favorecendo o aumento da ingestão de nutrientes vindos de alimentos diferentes.